A vacina da farmacêutica americana Pfizer é um dos imunizantes disponíveis na campanha de vacinação contra covid-19 no Brasil.
A vacina utiliza a tecnologia conhecida como mRNA ou RNA-mensageiro. Esse tipo de tecnologia orienta o nosso organismo a produzir a própria proteína spike, que constitui o vírus SARS-Cov-2.
Por meio da engenharia genética, os cientistas replicaram a sequência de RNA que indica a produção da proteína e injetam esse conteúdo por meio do imunizante. A partir daí, esse material é entendido como um manual de instruções pelas células humanas, que reconhecem essa “cópia” e inicia-se a resposta do sistema imunológico.
A vacina da Pfizer demanda uma segunda dose para completar o esquema de imunização. No Brasil, o Ministério da Saúde segue a orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de aplicar a segunda dose em um intervalo de 12 semanas. No entanto, alguns países estão testando antecipar a aplicação da dose de reforço para 21 dias.
Eficácia, testes e efeitos adverso:
Um estudo publicado no no Journal of the American Medical Association (Jama) indica que a vacina da Pfizer reduziu as infecções sintomáticas pela covid-19 em 97%, já o índice das infecções assintomáticas foi de 86%. O imunizante foi testado em mais de 43 mil pessoas em seis países diferentes.
Estudos sobre o imunizante:
Vacinas mRNA e variantes: Um estudo publicado pela revista Nature aponta que as vacinas da Pfizer e da Moderna, que possuem a tecnologia mRNA, são eficazes contra as variantes em circulação do vírus da convid-19, assim como os imunizantes produzidos a partir de adenovírus. A análise foi entendida como positiva, uma vez que afasta a ideia de uma reinfecção recorrente por conta das variantes. No entanto, segundo os especialistas, não invalida a possibilidade de uma imunização anual para a covid-19.