Desde o início da pandemia da covid-19, em março de 2020, pesquisadores de todo o mundo estão trabalhando para desenvolver uma vacina eficaz e segura.
O que antes parecia um sonho muito distante tem se tornado realidade para cerca de 12% da população mundial, que já recebeu as doses do imunizante.
Mas se você ainda possui dúvidas sobre a vacinação, os imunizantes disponíveis no Brasil e a importância de se vacinar por completo contra a Covid-19, continue com a gente que iremos te explicar tudo sobre o tema.
Para facilitar o seu entendimento, separamos o conteúdo em alguns tópicos principais. Vamos lá?
1) O que significa a eficácia da vacina?
2) O que significa efetividade da vacina?
3) As vacinas disponíveis no Brasil
5) Oxford | AstraZeneca | Fiocruz
7) Janssen
8) Efeitos colaterais da vacina
9) Efeito combinado de vacinas
Atualmente, 20 vacinas foram autorizadas pelos órgãos reguladores e estão em uso em vários países — o que implica 3,4 bilhões de doses distribuídas ao redor do globo.
Enquanto isso, existem 131 imunizantes em análise e outros 39 em testes clínicos de estágio 3, fase em que a imunização é realizada em grandes populações para testar sua eficácia e segurança antes do seu registro.
No Brasil, contudo, a disponibilidade da vacina tem causado um efeito um tanto complexo. Parte das pessoas em faixa etária e condições elegíveis para tomar a injeção tem se negado a receber a tão sonhada dose, a depender do tipo de vacina oferecida.
Os <text_pink>“sommeliers de vacina”<text_pink> têm gerado críticas e até reações de autoridades públicas.
Diversas prefeituras do país já criaram mecanismos para coibir o comportamento, como a assinatura de um termo de recusa da vacina, que leva essas pessoas a abrir mão do seu direito de vacinação e retornar para o fim da fila.
Motivadas pela falta de informação ou por preconceitos em relação às vacinas disponíveis no Brasil, essas pessoas talvez não saibam que nenhuma vacina apresentou 100% de eficácia contra infecções na população geral — e isso não somente contra a covid-19, mas contra qualquer tipo de doença.
Mas esse percentual, de acordo com os especialistas, não é o mais importante.
Atingir a eficácia de 100% não é o objetivo primordial de nenhum imunizante, uma vez que não se trata de uma estratégia individual, mas coletiva de saúde. A vacina tem como objetivo maior prevenir os casos graves da covid-19, justamente aqueles que requerem hospitalização e sobrecarregam os sistemas de saúde do país.
Ou seja, quanto maior o número de pessoas vacinadas, menor o número de pessoas que precisam de internação em leitos de hospitais. Além disso, quanto mais pessoas imunizadas, mais protegida será aquela população frente a determinado vírus, que, com o tempo, perde sua força de circulação.
O que significa a eficácia da vacina?
É a capacidade do imunizante em produzir proteção imunológica a um determinado agende, no caso, o vírus Sars-CoV-2.
O termo é utilizado quando falamos de imunizantes que já passaram pela <text_pink>fase 3 dos ensaios clínicos<text_pink>, ou seja, faz referência aos dados analisados a partir do percentual das pessoas vacinadas, nas condições controladas do estudo, que adquiriram imunidade ao vírus.
O que significa efetividade da vacina?
Enquanto a eficácia da vacina diz respeito aos dados obtidos por meio de estudos e testes clínicos com os voluntários da pesquisa, a efetividade indica o <text_pink>percentual real da vacina na população<text_pink> após a aplicação do imunizante.
A imunização é apenas uma das estratégias de combate à pandemia, mas enquanto as taxas de transmissão persistirem altas no Brasil, as demais medidas de precaução, como o uso de máscaras e o distanciamento social, se fazem necessárias.
Por isso, ao recusar uma vacina, a decisão não impacta apenas na saúde individual de uma pessoa, mas interfere na proteção de todos aqueles com quem ela convive.
As vacinas disponíveis no Brasil
Uma vez aprovados pelos órgãos reguladores, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os imunizantes demonstram ter superado os ensaios clínicos e comprovam a sua eficácia de 50%, no mínimo, e a sua segurança no combate à pandemia.
No Brasil há atualmente quatro vacinas disponíveis para a população por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI): a Butantan Sinovac, conhecida como CoronaVac, o imunizante com maior número de doses aplicadas até agora.
Em segundo lugar em quantidade de doses, está a vacina AstraZeneca, distribuída pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e que começou a ser produzida nacionalmente em 2021.
Depois, está a vacina Comirnaty, da Pfizer/BioNTech. Por fim, o país recebeu alguns lotes ainda restritos da vacina da Janssen, cujo diferencial está em ser um imunizante de dose única.
No mês de junho, a Anvisa liberou, sob condições controladas, um pedido de importação da vacina russa Sputnik V.
A autorização, de caráter excepcional e temporário, teve como objetivo atender o pedido de alguns estados brasileiros por meio do Consórcio Nordeste. O imunizante, contudo, não deve fazer parte do PNI, de acordo com o Ministério da Saúde.
A seguir, entenda como cada vacina funciona:
Butantan | CoronaVac
Como funciona
A vacina do laboratório chinês Sinovac Biotech, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo, é feita a partir do vírus inativado. Essa tecnologia molecular é a mesma utilizada em outras vacinas, como a da gripe, a da poliomielite e da hepatite.
O vírus é cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois passa por um processo de inativação por meio do calor ou de produtos químicos. Ao receber a vacina, o organismo entra em contato com as partes “mortas” ou inativadas do vírus.
Essas partes são incapazes de provocar a doença; apenas são utilizadas para o reconhecimento do nosso sistema imunológico, que começa a gerar os anticorpos necessários para combater o coronavírus.
As células, ao encontrarem as partes inativadas do vírus, ativam os linfócitos, responsáveis pela produção de anticorpos, que se ligam às partes do vírus e impedem a sua multiplicação e infecção de outras células humanas.
A produção de anticorpos começa a partir do momento que a vacina é aplicada, mas demanda um tempo até que o organismo realmente desenvolva uma proteção contra a doença.
Por isso, é importante manter os cuidados e a higiene mesmo após a aplicação da CoronaVac como forma de redução de chances de infecção.
Outro aspecto fundamental é a necessidade da dose de reforço, ou seja, da segunda dose da vacina, que é responsável por ajustar a quantidade de anticorpos necessárias para uma resposta imune eficiente em relação à doença.
De acordo com os testes clínicos, o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de 14 a 28 dias.
Eficácia, testes e efeitos adversos:
A vacina mostrou-se eficiente em 100% dos casos graves e moderados e 78% eficaz nos casos leves de covid-19.
No Brasil, a vacina foi testada em mais de 12 mil voluntários entre 18 e 59 anos e não apresentou efeitos colaterais graves. Apenas 35% dos voluntários apresentaram algum tipo de reação adversa leve, como dor no local e febre baixa.
Estudos sobre o imunizante
<text_pink>CoronaVac e crianças:<text_pink>
Um estudo publicado pela revista acadêmica The Lancet, realizado na China, demonstrou que o imunizante é seguro e produz resposta imune em crianças a partir dos três anos de idade. O estudo está em andamento, na terceira fase dos testes clínicos, e avaliou os dados de mais de 500 voluntários.
<text_pink>CoronaVac e efetividade em idosos no Brasil:<text_pink>
Uma pesquisa preliminar apontou que a efetividade da CoronaVac contra a covid-19 possui variações e diminui com a idade.
Na faixa etária de idosos, entre 70 e 80 anos, o imunizante não apresenta proteção com apenas uma dose. Após a segunda dose, a vacina previne, em média, 42% dos casos sintomáticos leves e moderados após 14 dias da aplicação.
Entre pessoas de 70 a 74 anos, a efetividade foi de 61,8%; e na faixa etária de 75 a 79 anos foi de 49%. Para idosos acima de 80 anos, a efetividade foi de 28%. O estudo analisou os dados de 15.900 pessoas em São Paulo, com idade média de 76 anos, que estavam com suspeita ou diagnosticadas com covid-19.
O teste ainda não foi revisado por outros cientistas nem publicado em uma revista científica. O grupo de pesquisadores continua analisando a efetividade do imunizante em um segundo estudo, que deve avaliar a capacidade da vacina em evitar hospitalizações e óbitos por covid-19 entre idosos.
<text_pink>CoronaVac e efetividade no Chile:<text_pink>
Estudo realizado com 10,5 milhões de pessoas acima de 16 anos no Chile apontou que a CoronaVac tem a efetividade de 65% contra casos sintomáticos leves, previne 87% das hospitalizações, além de 90% das entradas em UTIs e 87% dos óbitos.
<text_pink>CoronaVac e efetividade na Indonésia:<text_pink>
Pesquisa realizada com profissionais da saúde na Indonésia apontou que a CoronaVac apresentou uma taxa de efetividade de 98% contra mortes e de 96% contra hospitalizações por covid-19.
Leia mais: Vacinas contra covid-19: Como funciona a CoronaVac
Oxford | AstraZeneca | Fiocruz
Como funciona
A vacina criada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o grupo farmacêutico AstraZeneca, é produzida e distribuída no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O acordo assinado entre as instituições garante à Fiocruz o acesso a milhões de doses do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o “coração” da vacina, e permite a transferência da tecnologia para que o imunizante seja produzido nacionalmente.
O imunizante usa uma tecnologia conhecida como vetor viral não replicante a partir de um vírus modificado e enfraquecido, como um adenovírus (responsável pelo resfriado comum).
O adenovírus é modificado por meio de engenharia genética e se torna incapaz de se multiplicar em células humanas. Ao mesmo tempo, ele também passa a carregar o material genético do SARS-CoV-2 e se torna capaz de produzir uma proteína característica, chamada de espícula, ou “spike”.
Essa proteína é responsável por auxiliar que o vírus entre nas células humanas e cause a doença. Ao receber a vacina, o corpo humano reconhece o adenovírus e passa a produzir uma resposta imune contra toda célula que carregue a proteína spike.
O esquema vacinal completo é composto por duas doses da vacina. A segunda dose deve ser administrada 12 semanas após a primeira.
Alguns estados brasileiros, no entanto, estudam antecipar a aplicação da dose de reforço como estratégia para auxiliar a gestão dos estoques de vacina. Porém, a posição da Fiocruz é de que o prazo das 12 semanas seja respeitado.
Eficácia, testes e efeitos adversos
A vacina britânica tem 82,4% de eficácia para prevenir os casos sintomáticos da covid-19 após a aplicação das duas doses.
Segundo a farmacêutica, o imunizante é 100% eficaz contra os casos graves da doença com o ciclo completo da imunização, uma vez que não houve nenhum caso de hospitalização entre a população estudada.
Estudos sobre o imunizante
<text_pink>Eficácia aumentada com terceira dose: <text_pink>
Estudo publicado na revista Nature, desenvolvido pela universidade de Oxford, aponta para uma resposta imune ainda maior caso seja aplicada a terceira dose do imunizante da AstraZeneca.
De acordo com os dados, uma nova dose aplicada seis meses após a segunda dose pode aumentar em até seis vezes a imunização.
Os resultados abarcam um estudo clínico preliminar realizado com 120 voluntários, na faixa etária de 55 anos.
Os dados ainda serão analisados por pares e, segundo os pesquisadores, não indicam necessidade imediata de nova imunização para quem já recebeu as duas doses da vacina.
<text_pink>Vacina e trombose: <text_pink>
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) investiga uma possível ligação entre o uso do imunizante da AstraZeneca e a formação de coágulos sanguíneos.
De acordo com a agência, a formação de coágulos deve ser entendida como um efeito muito raro da vacina. Estudo publicado na revista acadêmica BMJ aponta que, no Reino Unido, a vacina da AstraZeneca está ligada a uma probabilidade de um episódio trombogênico a cada 250 mil pessoas vacinadas.
No Brasil, o Ministério da Saúde emitiu um comunicado alertando para os casos raros de trombose após o uso de vacinas que utilizam a plataforma adenoviral, como é o caso da Astrazeneca e também da Janssen.
De acordo com a pasta, os casos são investigados e não podem ser relacionados diretamente ao imunizante, uma vez que as evidências de correlação direta ainda são escassas, e o processo da resposta imunológica é individual. Por isso, a avaliação do risco e benefício das vacinas aprovadas indica a continuidade da vacinação.
A orientação da pasta é a de que os profissionais de saúde mantenham-se atentos aos sintomas relatados pelos pacientes. Também é indicado que as pessoas que já fizeram uso de anticoagulante ou tenham histórico de trombose consultem os seus profissionais de saúde de confiança para eventuais dúvidas em relação à vacina.
Leia mais: Covid-19: Como funciona a vacina da Astrazeneca
Pfizer | BionTech
Como funciona
A vacina da farmacêutica americana Pfizer utiliza a tecnologia conhecida como mRNA ou RNA-mensageiro. Ao contrário dos outros imunizantes, esse tipo de tecnologia orienta o nosso organismo a produzir a própria proteína spike, que constitui o vírus SARS-Cov-2.
Por meio da engenharia genética, os cientistas replicaram a sequência de RNA que indica a produção da proteína e injetam esse conteúdo por meio do imunizante. A partir daí, esse material é entendido como um manual de instruções pelas células humanas, que reconhecem essa “cópia” e inicia-se a resposta do sistema imunológico.
A vacina da Pfizer também demanda uma segunda dose para completar o esquema de imunização. No Brasil, o Ministério da Saúde segue a orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de aplicar a segunda dose em um intervalo de 12 semanas. No entanto, alguns estados estão testando antecipar a aplicação da dose de reforço.
Eficácia, testes e efeitos adversos
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (Jama) indica que a vacina da Pfizer reduziu as infecções sintomáticas pela covid-19 em 97% e reduziu as infecções assintomáticas em 86%. O imunizante foi testado em mais de 43 mil pessoas em seis países diferentes.
Estudos sobre o imunizante
<text_pink>Vacinas mRNA e variantes: <text_pink>
Um estudo publicado pela revista Nature aponta que as vacinas da Pfizer e da Moderna, que possuem a tecnologia mRNA, são eficazes contra as variantes em circulação do vírus da convid-19, inclusive a variante delta, assim como os imunizantes produzidos a partir de adenovírus.
A análise foi entendida como positiva, uma vez que afasta a ideia de uma reinfecção recorrente por conta das variantes. No entanto, segundo os especialistas, não invalida a possibilidade de uma imunização anual para a covid-19.
<text_pink>Pfizer e terceira dose: <text_pink>
A empresa responsável pelo imunizante anunciou que vai pedir uma autorização de emergência ao Food and Drug Administration (FDA), instituição americana que coordena a aprovação das vacinas, para a aplicação de uma terceira dose.
De acordo com a Pfizer e a BioNTech, a dose extra administrada seis meses após a segunda dose amplia a imunização. De acordo com dados preliminares analisados pela empresa, a proteção contra casos grave da doença continua alta com o passar dos meses, mas não para infecções leves e assintomáticas.
Leia mais: Covid-19: Como funciona a vacina da Pfizer
Janssen
Como funciona
A vacina produzida pela farmacêutica Janssen, que faz parte da companhia Johnson & Johnson, é a única que confere imunização com apenas uma dose. Isso porque o imunizante faz uso de uma tecnologia com base em vetores do adenovírus associado ao código genético do vírus SARS-CoV-2.
Para a produção da vacina, um vírus enfraquecido, que transporta um pedaço da proteína “spike”, é injetado nas células humanas. Ao receber a dose do adenovírus, que não se replica, o corpo recebe a informação genética do coronavírus e inicia um processo de produção de anticorpos contra o invasor.
Eficácia, testes e efeitos adversos
A Janssen anunciou que a eficácia global da vacina é de 66% contra a covid-19. A eficácia global diz respeito ao potencial do imunizante em reduzir o risco de alguém contrair convid-19. Já em casos graves da doença, o percentual é de 85%, de acordo com estudo publicado sobre o imunizante.
Os efeitos adversos mais comuns relacionados ao imunizante foram dor local, dor de cabeça, fadiga e náuseas.
Estudos sobre o imunizante
<text_pink>Janssen e variante delta:<text_pink>
Por ser uma vacina de dose única, algumas pessoas ficaram preocupadas em relação ao efeito do imunizante diante das novas variantes do vírus, como a variante delta.
Em testes clínicos realizados com a vacina, o imunizante demonstrou resposta “robusta” contra as cepas em circulação do vírus. Publicado na revista Nature, os resultados foram obtidos por meio de um estudo realizado com um grupo de 20 adultos de 18 a 55 anos.
Leia mais: Como funciona a vacina da Janssen contra covid-19
Efeitos colaterais da vacina
Efeitos colaterais não são específicos das vacinas contra a Covid-19. <text_pink>Todos os tipos de imunizantes apresentam possibilidades de efeitos adversos e passageiros<text_pink>.
Em relação às vacinas autorizadas no combate à pandemia, os efeitos mais comuns, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, são:
<text_pink>Febre<text_pink>
<text_pink>Fadiga<text_pink>
<text_pink>Dor de cabeça<text_pink>
<text_pink>Dor no corpo<text_pink>
<text_pink>Calafrios<text_pink>
<text_pink>Náuseas<text_pink>
<text_pink>Dor no local da aplicação<text_pink>
Os efeitos adversos pós-vacina, contudo, são leves e podem durar até cerca de três dias após a aplicação.
Em caso de mal estar prolongado ou fora do período descrito acima, o indicado é buscar um profissional de saúde.
Efeito combinado de vacinas
Pesquisadores ao redor do mundo estudam <text_pink>como tornar a imunização em massa mais eficiente<text_pink>.
Entre as pesquisas, um estudo divulgado pela universidade de Oxford aponta que aplicar uma <text_pink>segunda dose da vacina Biontech-Pfizer<text_pink> para quem já <text_pink>recebeu a primeira dose do imunizante AstraZeneca<text_pink> implicou uma resposta imunológica <text_pink>mais eficiente<text_pink> em relação a quem tomou as duas doses da AstraZeneca.
No entanto, o teste apontou para mais efeitos colaterais, como <text_pink>febre e dor de cabeça<text_pink>, ainda que passageiros, no caso da mistura de imunizantes.
A estratégia de <text_pink>combinação de vacinas não é novidade<text_pink>. O conceito, conhecido como <text_pink>dose-reforço heteróloga<text_pink>, consite na combinação de vacinas de mRNA e de adenovírus.
No contexto da pandemia, a estratégia se mostra um campo promissor entre os cientistas, mas ainda carece de mais análises e testes clínicos.